청개구리 – O sapo desobediente

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Assim como em todos os países a Coreia também tem seus Contos Populares, então para conhecermos alguns decidi começar o mais famoso dentre os contos, o conto do Sapo Desobediente.



O sapo desobediente 
Um jovem sapo vivia com a sua mãe, viúva, num grande lago. Ele era um patife arruaceiro, que nunca escutava a sua mãe, à qual causava vergonha e embaraço. Se a sua mãe dissesse para ele ir brincar na montanha, ele ia para a beira do mar. Se ela dissesse para ele ir para a vizinhança de cima, ele ia para a vizinhança de baixo. Se ela dissesse para ele fazer isto, ele fazia aquilo. Ele fazia sempre o contrário do que a mãe dizia.
“O que é que vou fazer com este rapaz” -pensava ela- “porque é que ele não é como os outros meninos? Que ouvem sempre os seus pais e fazem sempre o que eles mandam e os respeitam . Não sei o que será dele se ele se continuar a comportar assim. Tenho que fazer alguma coisa para acabar com os maus hábitos dele.”
A Mãe Sapo suspirou profundamente e o Pequeno Sapo riu às gargalhadas da preocupação da sua mãe e disse ” Pára de resmungar. Não te preocupes comigo, eu estou a sair-me bem da maneira que sou. “Ai sim – disse a Mãe Sapo-  então porque é que não consegues coaxar direito? Nem pareces um sapo! Deixa-me ensinar-te” Com um sorriso no rosto, preparou-se e começou a coaxar : “개굴! 개굴! Kaegul!Kaegul! “Agora tenta tu” disse ela. Com um grande sorriso, o Pequeno Sapo preparou-se e soltou um “굴개! 굴개!” Kulgae! Kulgae! “Porque és assim seu malandro! Tu vais ser a minha morte! chorou a Mãe Sapo. “Irás ouvir-me se souberes o que é bom para ti. Agora..”   ”굴개! 굴개!” Kulgae! Kulgae! Começou coaxar novamente o Pequeno Sapo fugindo aos saltos.
Todos os dias a Mãe Sapo repreendia o seu pequeno filho, mas ele continuava a fazer o que queria e o oposto de tudo o que ela lhe dizia. Ela preocupava-se tanto com ele que ficou doente, mesmo assim ele continuou a ser mal comportado. Um dia ela chamou-o ao pé do seu leito. “Meu filho – disse ela- eu acho que não viverei muito mais.” Quando eu morrer, por favor não enterres o meu corpo na montanha, enterra-me ao lado do riacho.” Ela disse isto porque sabia que ele iria fazer o oposto do que ela lhe tinha pedido.
Uns dias depois a Mãe Sapo faleceu. O Pequeno Sapo chorou muito “Oh minha pobre mãe, dei-lhe tantas preocupações por causa do meu mau comportamento! Porque é que não a ouvi? Agora ela morreu, eu matei-a, eu matei-a.” O Pequeno Sapo pensou na sua mãe e em todos os problemas que lhe causou. E disse para si mesmo “Eu sempre fiz o oposto do que a minha mãe me dizia porque era divertido, mas desta vez eu vou fazer exactamente o que ela me disse”.
Então o Pequeno Sapo enterrou a sua mãe ao lado do riacho, apesar de pensar que não era uma boa ideia. Umas semanas depois houve uma tempestade, choveu tanto que o rio galgou as margens. O Pequeno Sapo não conseguia dormir, preocupado que o túmulo da sua mãe fosse levado com as águas. Por fim ele foi ao túmulo da sua mãe para vigiá-lo. Ele sentou-se à chuva a chorar “개굴! 개굴! Kaegul!Kaegul! Por favor não leves a minha mãe!” E fez foi isso que ele fez cada vez que chovia. E desde então, os sapos verdes choram “개굴! 개굴! Kaegul!Kaegul! quando chove.

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